Poucas bandas no cenário do heavy metal podem se gabar de uma trajetória tão rica e diversificada quanto a do Judas Priest. Desde sua fundação em 1969, na cidade industrial de Birmingham, Inglaterra, a banda foi moldando e expandindo o gênero, tornando-se uma referência para gerações de músicos e fãs. Cada álbum lançado não apenas reflete o espírito da época, mas também marca uma etapa na constante evolução do grupo.
O Judas Priest será um dos headliners do Monsters of Rock, que celebra 30 anos em 19 de abril de 2025, no Allianz Parque.

Nos primeiros anos, o Judas Priest bebia da fonte do rock progressivo e do blues rock, como era comum entre as bandas que surgiram no final dos anos 1960. O álbum de estreia, “Rocka Rolla” (1974), trazia uma sonoridade ainda crua e experimental, longe da potência que o grupo viria a apresentar nos anos seguintes. Esse início já mostrava uma banda talentosa, mas ainda em busca de identidade.
Foi com “Sad Wings of Destiny” (1976) que o Judas Priest começou a mostrar sua verdadeira essência. Guitarras gêmeas afiadas, vocais agudos e letras sombrias criaram a base do que viria a ser conhecido como heavy metal clássico. Faixas como “Victim of Changes” e “The Ripper” revelaram uma nova abordagem, ousada e melódica, que ajudou a definir o gênero em sua forma mais pura.
O final dos anos 1970 e início dos 1980 foram um período de ouro para a banda. Álbuns como “Stained Class” (1978), “Killing Machine” (1978) e “British Steel” (1980) consolidaram o Judas Priest como pioneiros do metal. Nesse período, a banda refinou seu som, abandonando elementos progressivos e abraçando uma abordagem mais direta e impactante. É difícil pensar em um hino do metal que resuma melhor o espírito do gênero do que “Breaking the Law” ou “Living After Midnight”.
Além da música, o Judas Priest também influenciou a estética do metal. As roupas de couro e tachas, popularizadas por Rob Halford, se tornaram sinônimo do visual do gênero. Essa combinação de imagem e som ajudou a banda a criar uma conexão profunda com seu público, algo que poucas bandas conseguiram alcançar na mesma escala.
Nos anos 1980, o Judas Priest experimentou novas sonoridades, buscando alcançar um público ainda maior. Álbuns como “Point of Entry” (1981) e “Screaming for Vengeance” (1982) trouxeram uma produção mais polida e faixas de apelo radiofônico sem perder o peso característico da banda. Nesse período, surgiram clássicos como “You’ve Got Another Thing Comin’” e “Electric Eye”, que garantiram a banda um espaço definitivo no panteão do metal.
No entanto, o final da década de 1980 e o início dos anos 1990 trouxeram desafios. O álbum “Turbo” (1986), com uma sonoridade mais voltada para o glam metal e o uso de sintetizadores, dividiu opiniões entre fãs e crítica. Ainda assim, a banda mostrou sua resiliência com “Painkiller” (1990), um verdadeiro renascimento que trouxe de volta a agressividade e a complexidade técnica que muitos sentiam falta.
Ao longo das décadas seguintes, o Judas Priest continuou a se reinventar. Com altos e baixos, incluindo a saída e o retorno de Rob Halford, a banda nunca perdeu sua relevância. Álbuns como “Angel of Retribution” (2005) e “Firepower” (2018) mostram uma banda que, mesmo após décadas na estrada, ainda consegue inovar e entregar músicas de altíssimo nível.
O legado do Judas Priest vai muito além da música. Eles ajudaram a moldar o heavy metal como gênero, cultura e comunidade. Sua trajetória é um testemunho de como a paixão pela música pode atravessar gerações e permanecer relevante em um cenário em constante mudança. Para fãs antigos e novos, ouvir Judas Priest é uma viagem pela história do metal, uma celebração de tudo o que o gênero representa.
Serviço:
Monsters of Rock – 30 anos
Cidade: São Paulo
Data: 19 de Abril de 2025
Local: Allianz Parque – Avenida Francisco Matarazzo, 1705 – Água Branca – São Paulo
Portas: 10h
Início dos Shows: 11h45
Atrações Confirmadas:
– Scorpions
– Judas Priest
– Europe
– Savatage
– Queensryche
– Opeth
– Stratovarius
Classificação Etária: 14 (quatorze) anos desacompanhados. Menores de 14 (quatorze) anos poderão comparecer ao evento desde que acompanhados dos pais e/ou responsáveis legais. Informação sujeita à alteração, conforme decisão judicial.
Setores | Inteira | Meia |
Pista Premium | R$ 1.180,00 | R$ 590,00 |
Pista | R$ 680,00 | R$ 340,00 |
Cadeira Inferior | R$ 780,00 | R$ 390,00 |
Cadeira Superior | R$ 480,00 | R$ 240,00 |
Backstage Mirante – Pista Premium | R$ 2.800,00 | R$ 2.210,00 |
Fanzone – Pista Premium | R$ 2.400,00 | R$ 1.810,00 |
Fanzone – Cadeira Inferior | R$ 2.000,00 | R$ 1.610,00 |
VIP – Backstage Mirante
Esta área é para aqueles que procuram uma experiência mais premium:
– Open Bar Open Food Premium no Backstage Mirante.
– Kit Monsters
– Acesso exclusivo
– Banheiros exclusivo
– Loja de Merchandising exclusiva
– After show até 2 horas após o término do Festival
– Assistir o show na Pista Premium com acesso livre para o Backstage Mirante durante o festival.
Obs: O Lounge Backstage Mirante, localizado no sétimo andar do estádio, não possibilita visão direta do show.
A taxa de serviço será cobrada apenas sobre o valor do ingresso.
VIP – Fanzone
Esta área é para aqueles que procuram uma experiência premium:
– Open Bar Open Food Premium.
– Kit Monsters
– Acesso exclusivo
– Banheiros exclusivo
– Loja de Merchandising exclusiva
– After show até 1 hora após o término do Festival
– Assistir o show na Pista Premium ou Cadeira Inferior, conforme escolha do cliente no momento da compra, com acesso livre para o Fanzone durante o festival
Obs: O Fanzone, é localizado no anel inferior do estádio, não possibilita visão direta do show. A taxa de serviço será cobrada apenas sobre o valor do ingresso.
Venda de Ingressos:
Dia 01 de Novembro as 10h na Internet e a partir das 11h na Bilheteria do Allianz Parque – Avenida Francisco Matarazzo, 1705 – Portão B.
Venda limitada a 6 entradas por CPF sendo apenas 1 Meia-entrada por CPF, inclusive Meia Idoso.
Para mais informações clique aqui.