O tão aguardado The Town, enfrentou uma série de desafios que levaram a preocupações crescentes entre os participantes. O evento, que prometia ser um grande destaque no calendário cultural, viu-se cercado por uma série de problemas que afetaram a experiência dos presentes.
Entre os principais problemas relatados pelos participantes, a superlotação foi uma das principais preocupações. O espaço destinado ao festival estava excessivamente lotado, com um número muito maior de pessoas do que o previsto. Isso resultou em áreas congestionadas e desconfortáveis, onde muitos se sentiram apertados e com dificuldades para se movimentar.
O excesso de pessoas levou a situações alarmantes, com relatos de pessoas passando mal devido à falta de espaço e à falta de áreas de escape adequadas. Muitos participantes expressaram sua frustração nas redes sociais, alegando que não havia espaço suficiente para respirar ou para se afastar em caso de emergência.
Além disso, o caminho entre os palcos estava esburacado e mal sinalizado, tornando a travessia entre as áreas do festival confusa e extremamente demorada.
A acessibilidade também foi causa de críticas, com relatos de pessoas com deficiência lutando para se locomoverem e saírem das áreas do evento, que por diversos casos desrespeitou a lei que prevê um espaço especifico para PCDs. A travessia entre os palcos não tinha divisão de espaço e era extremamente confusa, representando um desafio adicional para os participantes com mobilidade reduzida.
Outro problema recorrente foi a falta de drenagem adequada nos dias de chuva, resultando em pontos de alagamento que dificultavam a locomoção e tornavam as condições insalubres.
Pessoas Indo Embora Antes do Final dos Shows devido ao Excesso de Pessoas
O excesso de pessoas presente no The Town também teve um impacto significativo nas apresentações musicais. Muitos participantes relataram que, devido à superlotação e à falta de espaço, tiveram que deixar os shows antes do seu término. Isso não apenas frustrou os fãs ansiosos por ver suas bandas favoritas, mas também prejudicou a experiência geral do festival.
A falta de espaço tornou difícil encontrar um local onde se sentissem confortáveis e seguros para assistir aos shows. As áreas lotadas e congestionadas muitas vezes resultavam em visões obstruídas e desconforto físico, levando muitos a tomar a difícil decisão de abandonar os shows mais cedo.
Para os organizadores do The Town, essa tendência de pessoas indo embora prematuramente deve ser motivo de preocupação, pois afeta diretamente a satisfação do público e a qualidade do evento como um todo. Medidas para abordar a superlotação e melhorar as condições dentro dos palcos são essenciais para garantir que os espectadores possam desfrutar de todas as atrações até o final.
Além disso, apenas uma saída do autódromo estava disponível, e a evacuação após o evento levava mais de 1 hora, o que levanta preocupações sobre o cumprimento das regras de segurança do Corpo de Bombeiros. Havia um risco evidente de pisoteamento devido ao excesso de pessoas nas áreas do palcos.
Haviam filas de mais de 1h nos banheiros femininos.
Diversos relatos sobre dificuldades, medos e transtornos no evento foram deixados nas redes sociais
Os palcos, que deveriam ser o destaque do festival, foram criticados pelo posicionamento ruim, tornando difícil para os participantes desfrutarem plenamente dos shows. Além disso, o volume do som estava extremamente baixo, decepcionando os fãs ávidos por uma experiência sonora impactante.
As reclamações generalizadas dos participantes destacam a necessidade de uma revisão séria na organização do evento e na implementação de medidas de segurança e acessibilidade. A equipe do Festival emitiu um comunicado oficial onde alega que:
“Entramos para a história ao fazer o maior festival de música e entretenimento de São Paulo. Exijam mais, porque o próximo vai ser muito melhor e maior em serviço, em qualidade, em artistas”. “Lá na frente, vamos dizer que fizemos história. Daqui a dois anos, estaremos maiores e mais fortes, ainda mais à altura do público incrível de São Paulo.”