Na noite de 16 de março de 2025, os fãs brasileiros de post-hardcore tiveram um evento memorável no Carioca Club, em São Paulo. As bandas Rain City Drive e Dayseeker apresentaram performances intensas, com momentos de pura emoção e energia, consolidando ainda mais sua conexão com o público do país.
Rain City Drive: estreia com força total
O Rain City Drive foi o primeiro a subir ao palco, marcando sua aguardada estreia no Brasil. A banda não economizou energia e já abriu com “Lose My Composure”, aquecendo o público com sua fusão de melodia e agressividade.
A setlist trouxe destaques como “Over Me” e “Concrete Closure”, que fizeram o público cantar alto, mas um dos momentos mais especiais veio com “Medicate Me”, quando Rory Rodriguez, do Dayseeker, subiu ao palco para um dueto emocionante, arrancando aplausos e gritos da plateia.
A reta final manteve a intensidade com “Blood Runs Cold” e “Cutting It Close”, preparando o terreno para um encerramento catártico com “Talk to a Friend”, música que ressoou profundamente entre os presentes.
Foi uma estreia inesquecível, deixando claro que o Rain City Drive conquistou o Brasil e tem potencial para voltar em turnês futuras.







Dayseeker: uma jornada emocional
Após a forte abertura do Rain City Drive, era hora do Dayseeker assumir o palco e transformar o show em uma verdadeira experiência emocional.
O set começou com “Dreamstate”, criando uma atmosfera etérea antes de explodir em peso com “Crooked Soul” e “Burial Plot”. Canções como “Homesick” e “Midnight Eternal” mostraram o equilíbrio perfeito entre melodia e agressividade, enquanto “Without Me” trouxe um dos momentos mais introspectivos da noite.
Mas foi em “Paper Heart” que o público viveu um dos pontos altos do show. Matt McAndrew, do Rain City Drive, voltou ao palco para dividir os vocais com Rory Rodriguez, criando uma apresentação emocionante.
Outro momento de tirar o folego veio quando a banda fez o já famoso cover de “My Immortal”, do Evanescence, transformando a música em uma versão ainda mais carregada de sentimento.
O encerramento veio com “Sleeptalk”, recebida como um verdadeiro hino pelos fãs, e, no bis, “Neon Grave” finalizou a apresentação com um misto de melancolia e grandiosidade.








A conexão entre os músicos e o público foi intensa do início ao fim. Com essa recepção calorosa, a esperança agora é que ambas as bandas voltem em breve ao Brasil para mais apresentações marcantes.