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Noite quente, céu limpo e um dos maiores nomes da música mundial diante de uma multidão no Parque Ibirapuera. Assim foi o domingo (16) em São Paulo, quando Sting subiu ao palco para apresentar a turnê “STING 3.0”, um formato mais cru e direto, com apenas guitarra, baixo e bateria. Acompanhado de seus fiéis escudeiros, Dominic Miller na guitarra e Chris Maas na bateria, o ex-vocalista do The Police entregou uma performance robusta, equilibrando clássicos de sua ex-banda e sucessos de sua carreira solo.

São Paulo canta com Sting em uma noite histórica no Ibirapuera
São Paulo canta com Sting em uma noite histórica no Ibirapuera

A primeira nota de “Message in a Bottle” foi suficiente para incendiar o público. O som orgânico do trio trouxe uma pegada ainda mais intensa à canção, estabelecendo o tom da noite. Em seguida, “If I Ever Lose My Faith in You” e “Englishman in New York” confirmaram que a voz de Sting segue inconfundível e precisa, conduzindo um setlist que resgatou momentos marcantes de sua trajetória.

Um dos momentos mais especiais veio com “Synchronicity II”, executada pela primeira vez em 2025, mostrando como Sting continua disposto a revisitar seu próprio legado com frescor. “Fields of Gold” e “Wrapped Around Your Finger” trouxeram um contraponto mais introspectivo, enquanto “Driven to Tears” destacou a força crua da banda reduzida a três músicos. Sem firulas, sem excessos: Sting em sua forma mais direta.

A relação do artista com o Brasil foi evidente ao longo do show. Entre interações em português e sorrisos constantes, ele parecia à vontade, ciente do carinho que recebe por aqui. “Estamos muito felizes de estarmos aqui em São Paulo”, disse em certo momento, reforçando o vínculo com os fãs brasileiros, que responderam com entusiasmo, cantando em coro sucessos como “Walking on the Moon”, “So Lonely” e “King of Pain”.

Na reta final, Sting resgatou “Desert Rose”, hit que marcou gerações e tem forte conexão com o público brasileiro. O encerramento veio com “Every Breath You Take” e “Roxanne”, ambas cantadas em uníssono pelo Ibirapuera lotado. Mas o momento mais emocionante ficou para o bis: “Fragile”, com sua melodia delicada e influências de Bossa Nova, foi a despedida perfeita para uma noite memorável.

Sting segue como um dos artistas mais completos da música, capaz de transitar entre o rock, o jazz e o pop com uma naturalidade impressionante. STING 3.0” é um projeto que resgata sua essência sem perder a relevância, e o show em São Paulo foi a prova definitiva de que sua música segue atemporal e arrebatadora.

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