Ygor Monroe 
O mundo do rock perdeu hoje uma de suas figuras mais icônicas. Ozzy Osbourne, vocalista lendário do Black Sabbath e símbolo máximo do heavy metal, morreu aos 76 anos. A causa da morte ainda não foi divulgada, mas o músico vinha enfrentando sérios problemas de saúde nos últimos anos.
Ozzy foi mais do que um cantor: foi um ícone cultural, conhecido tanto por sua voz marcante quanto por sua personalidade excêntrica. Da explosão do Black Sabbath nos anos 1970 à sua carreira solo recheada de clássicos como Crazy Train e No More Tears, Ozzy moldou gerações e ajudou a definir o som e a estética do metal.
A despedida nos palcos
Ozzy Osbourne, aos 76 anos, subiu ao palco pela última vez em 5 de julho, diante de uma multidão em sua cidade natal, Birmingham, na Inglaterra. O show, realizado em um estádio lotado, marcou o encerramento oficial de sua carreira e também entrou para a história como um ato humanitário — toda a renda do evento foi destinada a instituições de saúde mental, causa que Ozzy passou a defender nos últimos anos.
Diante de milhares de fãs emocionados, Ozzy entregou uma performance carregada de simbolismo. Mesmo com a saúde fragilizada, sua presença no palco foi poderosa. Ao final do show, ajoelhou-se, agradeceu ao público e declarou: “Obrigado por tudo. Birmingham, vocês sempre foram meu lar.”
O momento, transmitido ao vivo para o mundo, foi um verdadeiro tributo à sua trajetória. A comoção tomou conta das redes sociais — e agora, com sua morte, aquele show se eterniza como o adeus definitivo de uma das maiores lendas da história do rock.
Um legado eterno
Com mais de 50 anos de carreira, Ozzy deixa um legado que transcende a música. Ícone de uma era, inspiração para milhões de artistas e símbolo da rebeldia no rock, ele foi a escuridão e a luz em um só corpo. Sobreviveu a excessos, escândalos, doenças — e sempre voltou. Até agora.
Ozzy Osbourne se foi, mas sua voz, suas atitudes e sua influência continuam vivos. Como ele mesmo cantou: “I’m going off the rails on a crazy train.” E que viagem insana foi essa.
