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A Orbit Culture fez sua estreia em território brasileiro como quem chega preparado para dominar. A banda sueca de death metal melódico, formada em 2013 na cidade de Eksjö, subiu ao palco do Knotfest 2024 para provar por que é uma das grandes promessas do metal moderno. A chuva já havia castigado o público, mas ninguém parecia disposto a arrefecer, e logo no primeiro acorde de “Into Darkness”, a energia ficou evidente: riffs afiados, uma bateria esmagadora e uma performance vocal que ressoou em cada canto do Allianz Parque.

Orbit Culture estreia no Brasil com fúria técnica no Knotfest 2024 | Foto: Renan Facciolo

Niklas Karlsson (vocal/guitarra), Richard Hansson (guitarra), Fredrik Lennartsson (baixo) e Christopher Wallerstedt (bateria) entregaram um show meticulosamente elaborado, onde cada nota soava calculada para derrubar as últimas resistências do público. E claro, onde há metal pesado, há mosh, e foi exatamente isso que aconteceu. O público, em sintonia com a fúria da banda, abriu rodas gigantescas enquanto os sinalizadores acendiam no meio da multidão, criando uma atmosfera de pura intensidade.

A Orbit Culture, primeira banda internacional a se apresentar na edição de 2024, mostrou uma confiança impressionante. Faixas como “Carvings”, “Vultures of North” e “Strangler” destacaram a precisão técnica do grupo, especialmente o trabalho de guitarra de Karlsson e Hansson, que combinam peso e melodia em uma fusão que só o death metal melódico sueco consegue fazer. A banda manteve o público em um estado constante de catarse, com linhas de baixo pulsantes e uma bateria que mais parecia um martelo acertando o palco.

Mesmo para os que não conheciam tão bem o trabalho do Orbit Culture, ficou claro que a banda trouxe algo especial para o Knotfest. Com quatro álbuns e quatro EPs na bagagem, o grupo já tem uma sólida base de fãs no cenário internacional, mas essa apresentação no Brasil marcou o início de um novo capítulo, com o público respondendo à altura.

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