MC Lan pode ter conquistado o público com seu funk de batidas aceleradas, mas sua verdadeira paixão sempre foi o rock. Apaixonado por blues, heavy metal e jazz, ele ostenta uma tatuagem de Johnny Cash e uma coleção invejável de discos. “Adoro blues e jazz, tenho uma tatuagem do Johnny Cash e coleciono discos. Sou amante da música e da arte“, afirma.

Estabelecido no mercado do funk, Lan admite que sua jornada musical começou em outros ritmos. “Eu tentei no rap, no rock, tentei até ser emo. Uma pá de coisa e não consegui. Agora, tô tentando ser alguém e me encontrei no funk“. No gênero, ele faz questão de homenagear nomes como Catra, Cidinho e DaLeste, que, segundo ele, revolucionaram o estilo.
Mas agora o artista está prestes a embarcar no seu projeto mais ousado: “Venom”, um álbum que promete revolucionar sua sonoridade ao fundir funk com rock e trap. “O que menos tem no álbum é funk. Tem muito trap e rock“, revela. “É um álbum de três volumes. O terceiro volume é pop, mas um pop mais experimental, conceitual“.
Essa nova direção artística tem sido moldada por influências inesperadas. “Comecei a me conectar muito com os produtores da Billie Eilish, o Marinelli, o Finneas, e também com a galera que trabalha com a Björk. Essa turma me fez pensar a música de outra forma“. Lan se define como “roqueiro de coração, flanqueiro de alma”, mas sempre com um pé no hip hop.
Sua incursão no rock já rendeu experiências marcantes. Ele relembra com entusiasmo o momento em que subiu ao palco do Allianz Parque ao lado do Bring Me The Horizon. “Foi diferente, eu adorei. O Oliver é quase um brasileiro, temos uma amizade especial. Também estava lá o Di Ferrero, que é um ídolo para mim. Subir no palco com eles foi especial pra caramba“.
E as surpresas não param por aí. “Esse ano eu vou subir no palco com duas bandas de rock gigantescas. Já está tudo certo, mas gosto de manter o suspense. Além disso, em alguns dias sai uma música com uma dessas bandas“. Lan também revelou que está participando do novo álbum de uma banda internacional icônica que está voltando à ativa.
“Espero que a galera curta o que vem por aí. O principal não é só a música, mas o respeito, a conexão, a espiritualidade, a energia. Tudo acontece da maneira certa“.