Chris Wescley 
By Ygor Monroe
Com uma das estruturas mais impressionantes do festival, o Amon Amarth transformou o palco principal do Knotfest Brasil 2024 em um verdadeiro culto à cultura viking. O público, totalmente imerso na experiência, participou ativamente em um dos momentos mais icônicos do show: a famosa “remada viking”, onde centenas de pessoas se sentaram no chão e começaram a remar, reproduzindo os gestos dos guerreiros nórdicos em meio à tempestade de riffs e bateria.
O vocalista Johan Hegg, carismático, arriscou algumas palavras em português, arrancando aplausos e aumentando ainda mais a conexão com a plateia brasileira. Visivelmente feliz por estar no Brasil, Hegg protagonizou uma das interações mais calorosas da noite, consolidando o vínculo entre banda e público.
A apresentação foi coesa e carregada de energia, deixando claro que um show solo do Amon Amarth em solo brasileiro seria o ápice da imersão em seu universo épico. A atmosfera criada foi muito além da música, transportando os fãs diretamente para os campos de batalha da mitologia nórdica.
Formada em 1992 na cidade de Tumba, Suécia, o Amon Amarth é um dos grandes nomes do death metal melódico. Com uma temática viking inconfundível e uma discografia sólida, a banda se tornou uma força respeitada no cenário global. O grupo lançou 11 álbuns de estúdio, sendo Berserker (2019) um dos mais aclamados pela crítica.
A formação atual – com Johan Hegg (vocal), Olavi Mikkonen (guitarra), Ted Lundström (baixo), Johan Söderberg (guitarra) e Jocke Wallgren (bateria) – mostrou no Knotfest por que são reverenciados. O show foi uma celebração da cultura nórdica, com todos os elementos que os fãs esperavam, desde a estrutura de palco imponente até o momento sagrado da “remada“, que se tornou uma tradição em seus shows, que claro, o publico brasileira não deixaria de fora.
O Amon Amarth entregou uma performance memorável, reforçando seu lugar no panteão do metal mundial e deixando os fãs com a sensação de terem vivenciado algo realmente épico.
