O reencontro com o Sixpence None the Richer em cinco faixas essenciais

Tem bandas que atravessam o tempo como trilha sonora de um sentimento que não envelhece. O Sixpence None the Richer é uma dessas. Quando o anúncio veio confirmando a série de shows no Brasil em junho de 2025, o impacto não foi apenas nostálgico. Foi emocional. Afinal, poucas bandas do pop alternativo dos anos 90 conseguiram traduzir com tanta delicadeza a angústia, a esperança e a leveza de uma geração.

O reencontro com o Sixpence None the Richer em cinco faixas essenciais
O reencontro com o Sixpence None the Richer em cinco faixas essenciais

Se você ainda duvida da força que a banda liderada por Leigh Nash carrega, vale revisitar cinco músicas que definem a alma do Sixpence. Canções que não passaram, porque nunca foram feitas para passar. Foram feitas para ficar.

“Kiss Me”
Você sabe o que essa música fez. Lançada no disco autointitulado “Sixpence None the Richer”, de 1997, ela se transformou num fenômeno global depois de integrar a trilha do filme “Ela É Demais”. Mas reduzir “Kiss Me” a um sucesso pop seria um erro raso. O arranjo doce, a voz frágil e luminosa de Leigh, e a composição que flerta com o romântico sem cair no piegas ainda hoje funcionam como um lembrete de que o simples, quando bem feito, é poderoso.

“There She Goes”
Cover da banda The La’s, essa música ganhou novo corpo e nova alma na interpretação do Sixpence. Aqui, a melancolia encontra a doçura, e a faixa virou uma das mais reconhecíveis do repertório da banda. Não à toa, virou carta marcada em séries, filmes e playlists de quem quer se perder por três minutos em um universo de violões delicados e refrões que flutuam.

“Don’t Dream It’s Over”
Mais uma releitura certeira. Originalmente lançada pelo Crowded House, essa música ganha uma textura nova nas mãos da banda. A escolha não é apenas estética, mas simbólica. O Sixpence sempre foi especialista em encontrar beleza nas rachaduras. E esse cover comprova isso. A melodia ganha espaço, respira, e a voz de Leigh Nash faz cada verso parecer uma promessa de recomeço.

“Breathe Your Name”
Com o disco “Divine Discontent”, de 2002, a banda mostrou que não estava presa ao passado. “Breathe Your Name” abre o álbum com uma energia melódica inesperada, sem perder a sensibilidade que sempre foi marca registrada do grupo. O refrão cresce, explode com suavidade, e mostra que o Sixpence sabia como evoluir sem trair sua essência.

“Us”
Nem sempre lembrada nas listas óbvias, essa música é uma joia escondida. Minimalista, intensa e cheia de silêncio entre as palavras, “Us” é o tipo de canção que não grita para ser ouvida. Ela sussurra. E quem presta atenção percebe que há mais verdade nela do que em muitos hits fabricados para durar um verão.

Mais do que um retorno, o que vem aí é um reencontro
Com shows confirmados no Brasil em junho de 2025, o Sixpence None the Richer retorna em um momento em que a sensibilidade virou artigo de luxo. Num mundo apressado, suas músicas ainda pedem pausa, escuta atenta, e um pouco de coragem para sentir o que vem junto com cada verso.

Datas e ingressos – Brasil

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