Sabe aquele momento em que uma banda surge do underground e começa a dominar a cena com um som que parece vir de um abismo, uma mistura explosiva de brutalidade e melodia? Esse é o caso da Orbit Culture, um nome que está explodindo no mundo do metal. Formada em 2013, na pequena cidade de Eksjö, Suécia, o quarteto rapidamente começou a chamar atenção pela forma única como mescla death metal melódico, groove e elementos progressivos. Não é exagero dizer que eles estão moldando o metal com uma abordagem que é ao mesmo tempo moderna e brutalmente fiel às raízes do gênero.
O início da banda foi relativamente discreto, mas como toda boa banda de metal que se preze, o que importa é a consistência. Ao longo dos anos, eles lapidaram seu som, adicionando camadas de complexidade e escuridão. Combinando vocais guturais intensos com passagens atmosféricas, Orbit Culture oferece uma experiência sonora densa e visceral, evocando influências que vão de Gojira a Metallica, sem nunca parecer uma mera cópia. Eles criaram uma identidade própria, e é exatamente isso que os tornou uma presença cada vez mais importante dentro do metal extremo.
Se há uma coisa que os fãs de metal prezam, é autenticidade. E a Orbit Culture tem de sobra. Cada riff parece ter sido forjado em uma fornalha de pura raiva e energia. Desde o lançamento do álbum “In Medias Res” em 2014, a banda vem mostrando uma progressão notável. Mas foi com “Nija” (2020) que eles realmente cravaram seu nome entre as grandes promessas do gênero. Esse álbum é um verdadeiro soco na cara, riffs pesados, letras introspectivas e uma produção impecável que dá um ar quase cinematográfico às suas composições. Faixas como “Nensha” e “Open Eye” se tornaram verdadeiros hinos para os headbangers, sendo tocadas com fervor nos shows da banda, sempre criando um caos organizado no pit.
A importância da Orbit Culture para o metal atual vai além dos álbuns de estúdio. Eles estão redefinindo o que significa fazer metal melódico. Em tempos em que muitas bandas apostam em fórmulas já desgastadas, os suecos têm ousado trazer novos elementos ao som, criando uma experiência intensa e emocional. Esse equilíbrio entre peso e melodia é o que os coloca no mapa como uma das bandas mais inovadoras dos últimos anos.
Se falarmos em momentos históricos, é impossível não mencionar o impacto que tiveram nas turnês pela Europa, onde abriram para gigantes do metal como In Flames e At The Gates. Esses shows solidificaram sua base de fãs e mostraram que a banda não apenas entrega em estúdio, mas também ao vivo, com uma performance que é pura energia e paixão. O lançamento do single “North Star of Nija” também foi um marco, consolidando-os como uma força criativa no cenário global. E agora, com o novo EP “Shaman”, eles estão explorando ainda mais suas fronteiras sonoras, desafiando o ouvinte a embarcar em uma jornada complexa e visceral.
Para uma banda com pouco mais de uma década de existência, os suecos da Orbit Culture já deixaram uma marca inegável no metal moderno. Sua ascensão foi meteórica, mas longe de ser apenas sorte. É fruto de trabalho árduo, dedicação ao ofício e uma visão artística que poucos conseguem atingir. E o público reconhece isso. Shows lotados, turnês pelo mundo e críticas sempre positivas consolidam a ideia de que o futuro do metal está nas mãos de bandas como eles.
E se você ainda não conhece a banda, talvez seja a hora de prestar atenção, porque eles estão prontos para fazer história aqui no Brasil. Em 2024, a Orbit Culture desembarca no país como parte do lineup do Knotfest, o festival brutal idealizado pelo Slipknot.
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