Ygor Monroe 
Ex-Pink Floyd trará sua “possível turnê de despedida” para a América do Sul no final deste ano
O cantor Roger Waters fará shows no Brasil no próximo ano. Um dos criadores da banda Pink Floyd, o músico apresentará a turnê This Is Not A Drill Tour em 2023 e deve chegar ao país com mais de uma data. A informação foi divulgada pelo jornalista José Norberto Flesch.
“Roger Waters vem ao Brasil no final de novembro, começo de dezembro. Ele gosta de fazer turnês longas, ele costuma fazer turnês longas por aqui, gosta muito do Brasil”, adiantou o comunicador em um vídeo divulgado no YouTube.
Até o momento, o ex-Pink Floyd anunciou três apresentações no nosso continente. O primeiro show será no dia 17 de Novembro em Montevidéu, no Uruguai; o segundo, no dia 21 de Novembro em Buenos Aires, na Argentina e o terceiro no dia 25 de Novembro em Santiago, no Chile.
No site oficial do cantor ainda não há datas para o Brasil, mas ele divulgou apenas a agenda do primeiro semestre de shows. Ele começa a turnê em Portugal em março e passa também por países como Espanha, Itália, Holanda, Noruega, Suécia, Dinamarca, França, Alemanha e Inglaterra e Escócia até junho.
Em comunicado no Instagram, Roger avisa:
“‘This Is Not a Drill’ é uma nova, surpreendente e extravagante experiência cinematográfica Rock and Roll, é uma impressionante denúncia da distopia corporativa com a qual todos lutamos para sobreviver, e uma chamada de ação para Amar, Proteger e Compartilhar o nosso precioso e precário planeta. O espetáculo traz uma dúzia de grandes canções da Era Dourada do Pink Floyd junto com várias novidades. Letra e música, o mesmo escritor, o mesmo coração, a mesma alma, o mesmo homem. Pode ser seu último grito. Uau! Minha primeira turnê de despedida! Não perca. Com amor, R.“
Passagem de Roger Waters pelo Brasil
O cantor esteve nas terras tupiniquins em 2018, ano da eleição de Jair Bolsonaro (PL) e teceu críticas ao presidente. Durante o show em São Paulo, ele afirmou que sabia que o país estava prestes a eleger um novo mandatário e chamou o então candidato de neofascista.
“Eu sou a favor dos direitos humanos. Prefiro estar em um lugar em que o líder não acredita que a ditadura é uma coisa boa. Lembro das ditaduras da América do Sul e não foi bonito”, afirmou.
Durante o intervalo do show, ele mostrou países em que o neofascimo existia e indicou seus líderes. Na imagem era possível ver o Brasil em última posição com o nome de Bolsonaro logo na frente.
