Por Igor Miranda
Quem pensa que composições dos pesados álbuns dos anos 1980 seriam citadas pelo frontman está enganado
O Metallica tem um catálogo musical relativamente longo e certamente diverso. Ao longo de quatro décadas, a banda lançou dez álbuns de estúdio – além de um disco colaborativo com Lou Reed – que flertaram com ramificações diversas do metal e até do rock como um todo.
Entre todas essas músicas produzidas, quais dão mais orgulho ao seu principal compositor, James Hetfield? Em uma antiga entrevista em vídeo, resgatada pelo canal de YouTube Clip ‘Em All, o vocalista e guitarrista citou quais canções da banda mais mexem com seu brio.
Curiosamente, todas elas vêm de “Load” (1996) e “Reload” (1997), álbuns que foram compostos juntos, porém, diferentemente do planejamento inicial, lançados de forma separada. Os dois discos trazem a banda apostando em uma sonoridade mais inclinada ao hard rock, distanciando-se do metal. Foram sucesso de vendas, mas acabaram criticados por parte dos fãs.
As músicas do Metallica que orgulham James Hetfield
As músicas do Metallica que mais orgulham James Hetfield são:
- “Bleeding Me” (do álbum “Load”);
- “Outlaw Torn” (de “Load”);
- “Fixxxer” (de “Reload”);
- “The Unforgiven II” (de “Reload”).
Comentários faixa a faixa
A primeira mencionada pelo artista é “Bleeding Me”.
“É uma pergunta difícil, pois acho que todos nós conquistamos coisas incríveis com diferentes sensações. Há algumas músicas das quais não podemos nos esquecer, que acho que são incríveis. Acho que ‘Bleeding Me’ é um desses momentos.”
Em seguida, são citadas “Outlaw Torn” e “Fixxxer” de forma conjunta.
“Acho que ‘Outlaw Torn’, acho que ‘Fixxxer’… essas músicas um pouco mais épicas, praticamente instrumentais com letras, de verdade.”
Por último, mas não menos importante, o músico comenta sobre “The Unforgiven II” e lembra de um trecho em especial.
“Eu diria que o terceiro verso de ‘The Unforgiven II’, quando o ritmo cai e tem aquele pequeno wah… estou tocando a parte e Bob Rock está fazendo o wah. É tipo: ‘uau, somos profissionais agora, quase Jimmy Page’. Estávamos entrando no reino do Led Zeppelin naquele ponto e sinto muito orgulho disso também.”